Você sabe o que é Jobs To Be Done (JTBD)? Qual sua importância nos negócios?

Como o nosso cliente pode ter progresso através dos produtos e serviços oferecidos pela sua organização?

Como nosso cliente precisa perceber, diante de uma estratégia de comunicação, que ao utilizar nossa empresa ele terá sucesso em resolver suas demandas, expectativas, experiências?

Como as interações com o mercado podem abrir um leque de opções a serem lapidadas, melhoradas?

Como nossa operação pode oferecer progresso ao nicho de atuação?

Pois bem. É disso que estamos falando.

É sobre isso que trata o Jobs To Be Done (JTBD), ou em português “Trabalho a ser realizado”.

Mas, que trabalho?

Por quem?

Para qual propósito? Para quando?

Onde?

E tantos outros W’s, se é que você me entende… (lembrando do método 5W2H).

 

Vamos lá!

Que trabalho? O de solucionar problemas, expectativas, percepções e progresso.

Por quem? Por mim? Não, estimados leitores. Pelo seu cliente. O “trabalho” ou necessidade a ser resolvido pelo seu cliente, para quando ele precisar, onde e como ele demandar.

 

Aplicar o Jobs to be Done, equivale a buscar constantemente a interpretação de como o cliente, nosso astro rei, pode resolver sua vida, diante do que oferecemos de produtos ou serviços a ele. Ou seja, o progresso do cliente, faz parte do propósito, da missão da empresa e de como a mesma gera comunicação para conscientizá-los disso tudo.

Em suma, é realizar pesquisas sobre quais problemas seus clientes necessitam solucionar. Expectativas que ele precisa superar. Experiências que ele anseia experimentar.

Mas cuidado!

Na grande maioria das vezes, o cliente, nosso foco estelar, não sabe realmente qual produto ou serviço quer, porém ele tem CERTEZA, do que ele precisa resolver.

Faz sentido?

Podemos usar como exemplo, um clássico:

Quando questionaram HENRY FORD, sobre a razão pela qual ele não perguntava diretamente ao cliente sobre produtos que estes desejavam, o então, precursor do FORD T respondeu: “Se eu perguntasse aos meus clientes e futuros clientes, que produto eles gostariam de ter, a resposta seria – CAVALOS MAIS RÁPIDOS! ”

Portanto, a questão principal é: empresários inovadores devem entregar soluções e não somente produtos.

A solução no caso era a mobilidade, rapidez, segurança.

Desta forma, caro leitor, podemos notar que devemos sempre interpretar o progresso dos clientes e não no desenvolvimento de mais um produto ou serviço.

Então, o foco é no entendimento do seu progresso, no seu desenvolvimento, na sua satisfação e não na invenção de alguns “achismos”.

Qual é o trabalho a ser feito pelos seus clientes, ao utilizar seu produtos e serviços?

Por isto, para vocês, empreendedores dos mais diversos tipos, gerarem uma comunicação assertiva, depende totalmente da sua capacidade de interpretação, projeção das suas soluções, entendimento de como o mercado entrega isso e de ter criatividade na contextualização.

 

Cavalos mais rápidos, servem para competições e corridas, não para a mobilidade urbana. Pense nisso!

Abaixo, enumerei alguns tópicos, com uma sugestão de sequência de ações a serem seguidas:

1 – Faça uma Pesquisa de Campo – Aborde pessoas reais para verificar de fato, quais são as necessidades que elas precisam (demandam) ao utilizar produtos ou serviços;

2 – Liste quais tarefas o seu produto ou serviço podem resolver para esse cliente, em diferentes esferas de análise;

3 – Benchmark – Como o mercado está posicionando e entregando soluções para as tarefas ou demandas listadas acima?

4 – Aplique de ferramentas de análise, melhoria contínua, design thinking, forças, Ishikawa; para se gerar uma inovação assertiva e com alto potencial de adesão;

5 – Coloque o cliente no centro – Objetivo é vestir os sapatos dele, ou seja, enxergar o mundo como o seu cliente;

6 – Crie estratégias de Marketing (comunicação e publicidade) que realmente irão comunicar seus clientes sobre a entrega de valor através das soluções (produtos ou serviços) que você oferece ou criou para eles.

7 – Valide com o cliente, antes de fato iniciar um investimento massivo, ou investimentos de operação plena do serviço.

Gostou da matéria ou do conteúdo?

Comente abaixo o que você já conseguiu criar como solução, ao interpretar seus clientes.

 

Paulo Guilherme Anzolin

Master of Business Administration – MBA – Gestão de Projetos de Inovação | Sebrae | Validação Viabilidade Modelos de Negócios (MPEs).